segunda-feira, 23 de maio de 2011

Doce de Bolacha

Acho que já por aqui tinha falado que vivo numa aldeia, perdida na beira, (pareço o Toni Carreira, hahaha), mas a minha aldeia é, quase, à beira-mar plantada.

As vantagens de se viver numa aldeia, entre muitas, (não trocava a minha parvónia por nada), é que todos se conhecem, (este facto algumas vezes é uma desvantagem, mas na maioria das vezes é bom), e como todos se conhecem, uns são amigos, outros amigos dos amigos, primos, tios..., acaba por se ter sempre alguma relação de proximidade e o que acontece por aquí, aos fins-de-semana é que os machos (hahaha) cá dos sítios ganharam um hábito de se encontrarem todos para uns jantares (vulgarmente conhecidos como paneladas), têm um sítio marcado, que fica num terreno do marido, onde ele (e os amigos) construíram uma palhota (é mais uma barraca), no meio do nada, é preciso ser um bocadinho aventureiro para se meter ao caminho, com direito a forno, cozinha improvisadíiiiiissima, televisão, sofá, etc...., tudo à maneira dos homens.
Ora, com os maridos na rua, vira e volta a mulherada decide encontrar-se e fazer uns jantarinhos aventureiros porque normalmente servem para fazer experiências com receitas novas, este ano os nossos jantares são menos vezes do que em outros porque os dias coincidem com os horários da piscina dos miúdos.

Mas de vez em quando lá sai um jantarito.
Num desses dias saiu esta sobremesa.


As fotos ficaram todas esquisitas, tiradas às pressas (últimamente a minha vida tem sido vivida assim, às pressas, mas já está quase, quase a mudar) foi o que se arranjou.

Vamos à receita que o blábláblá, já vai longo.

Ingredientes:

280g de açúcar (coloquei 200g)
220g de bolacha (torrada)
5 ovos (separar as gemas das claras e bater as claras em castelo)
1dl de água
raspa de 1 limão

Preparação:

Triturar as bolachas muito bem.
Levar o açúcar ao lume com a água, até o açúcar se dissolver, misturar a bolacha e deixar ferver.
Retirar do fogão e acrescentar as gemas, sem parar de mexer, até incorporar bem,
Levar novamente ao fogão 2 a 3 minutos, mexer de vez em quando.
Apagar o fogão, acrescentar as raspar do limão e envolver as claras em castelo.

Colocar numa taça grande ou em taças pequenas.
Vai ao frigorífico até refrescar.

Servir frio

Para os gulosos e gulosas (como eu) fica muito bom...

7 comentários:

  1. Também vivo numa aldeia mas a minha é Minhota :) É primos até à 5ª geração he he Belo docinho!

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  2. Olá, consegui entrar sem problemas aqui no computador de casa (tudo limpinho). Já sorri a ler a tua crónica, porque imaginei mesmo a tua voz e o teu jeito de falar. O doce, esse parece ser muito bom, e quase tão calórico como os 'ovos moles'. Bjs

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  3. Ameixa.
    Se fossem só primos até a 5ª geração já era muita gente, mas depois é tios, tios dos tios, xiii,
    gente que nunca mais acaba.
    Mais uma vez, obrigado por hoje.
    :)))))))))

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  4. Zé, fiquei intrigada pelo meu jeito de falar, hum, ficou assim tão esquisito.
    É que eu quando estou nos meus dias sou uma faladora, e hoje estava nos meus dias, hehehe
    Fico feliz que tenhas conseguido entrar e não encontrares lixo escondido debaixo do tapete.
    A moira deu-me umas sugestões a ver se melhora o diagnóstico.
    Segunda vou tentar colocar em prática.

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  5. Nada disso, és natural, espontânea, como a Ameixa.Adorei o teu jeito. Bjs

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  6. Que docinho hummm! tenho que experimentar.
    Abri o blog e não apareceu página nenhuma.
    Bjs

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  7. Conceição.
    Ainda bem que não apareceu nenhuma página.

    Mas sei que continua a abrir para algumas pessoas.

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